Educação: continua sendo o grande problema
Se você esperar a hora certa para agir, nunca chegará a alcançar a modernidade que absorve nossos jovens, e os fazem escravos dos vícios contemporâneos.
Para muitas pessoas, educar hoje é coisa muito fácil. É só mandar o filho para a escola e esperar que lá ele encontre todas as diretrizes básicas para se tornar um cidadão ou cidadã preparada para a sociedade, com caráter e personalidades formadas e, além de tudo, com educação suficiente para se portar bem em qualquer ambiente a que for exposto.
Para muitas pessoas, educar é deixar os filhos ficarem a mercê dos computadores, dos jogos virtuais ou do controle escravo de um aparelho de celular, através do qual as crianças e jovens se interagem com o nada, ou apenas com os botões simuladores de situações que não passam de meros botões, nos quais eles tocam centenas de vezes ao dia sem conseguir adquirir nenhum conhecimento, a não ser o conhecimento de uma nova fase avançada de um joguinho repetitivo e monótono criado pelos domadores da eletrônica a fim de ganharem dinheiro.
Educar uma criança ou jovem é muito mais que isso. É estar presente e constante nas dificuldades e soluções pelas quais passam, envolvendo em sua primazia a questão do relacionamento pessoal, que deve ser entre você e ele/ela, e não entre ele/ela e um mecanismo barato trazido da China. A presença das pessoas da família está sendo aos poucos substituída pelo companheirismo gracioso dos equipamentos eletrônicos como celulares,computadores e agora os Tablets, que são computadores portáteis socializados, ligados vinte e quatro horas nos sites de relacionamentos sociais como o Orkut, Facebook e outros novos, onde eles/elas expõem seu perfil, que são todos os dados referentes à sua pessoa, à sua família, como o que fazem, o que gostam, onde moram, onde estudam e demais informações que facilitam a ação de pessoas mal intencionadas.
Essa questão que envolve a dificuldade em educar as crianças e jovens não é exclusividade do Brasil, pois acontece em todos continentes e em todos os países, mesmo aqueles muito desenvolvidos. Nós brasileiros não somos os únicos a ter essa agonia de ver nossos jovens se embrenhando em caminhos tortuosos, como os atuais “nóias”, pessoas envolvidas no uso do craque, que perfazem hoje a grande preocupação da sociedade, visto que o domínio da droga está se alastrando e, realmente, dominando grande parte dos jovens, e até de crianças, menores que acabam se entregando ao vício.
É preciso, portanto, que todas as pessoas responsáveis por menores apontem à eles , ensinando-os, corrigindo-os e cobrando deles que tenham caráter e personalidade fortes o suficiente para não se exporem a essa negligência e incompetência, de se entregarem às atividades consideradas erradas. O exemplo continua sendo a melhor forma de convencê-los.
